Começar a
morar na residência três trouxe várias boas surpresas, mais a maioria delas,
esperadas. No entanto, outro dia, enquanto estávamos conversando de noite no
corredor, começou uma pequena discussão. Bem longe e bem pequena, víamos uma
torre com um canhão de luz em cima, poderia aquela, mesmo tão distante, ser a
torre Eiffel? Olhando pelo mapa, a direção era aquela mesma, mas a prova final
veio apenas outro dia. De noite, a cada hora cheia, vimos a torre ficar
piscando por cinco minutos, como a torre Eiffel sempre faz. É realmente a torre
Eiffel, e mesmo estando a mais de um ano aqui, aquela torre ainda me
surpreende.
Paris de
uma forma geral ainda me surpreende. No outro fim-de-semana, fui para Paris
encontrar a Kari e umas amigas delas. Foi muito bom vê-la, ainda mais depois de
tanto tempo, e de tarde fomos até o museu Marmottan. Nunca tinha ouvido falar desse
museu, e ele fica em uma região de Paris que eu nunca tinha ido. No entanto, no
Marmottan esta um acervo incrível, incluindo várias obras de Monet muito
famosas e importantes, como por exemplo, o “Impression,
soleil levant”, a obra que dá nome ao movimento Impressionista.
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E como
agosto passou muito rápido, e as aulas já estão quase começando de volta,
decidimos aproveitar bem o final de semana passado: fomos para Praga! Ouvi
falar muito bem de Praga, e sempre tive vontade de conhecer o leste europeu, e
realmente, Praga não me decepcionou.
Eu,
Fernando e Raphael chegamos lá na sexta bem de noite. Pegamos um ônibus e um metro
para chegar ao hostel, que ficava no centro novo de Praga, que na verdade, é do
lado do centro antigo. Demos uma pequena volta nas ruas ali perto, mas estava
uma garoazinha meio chata e voltamos pro hostel.
No sábado
de manhã, fomos encontrar o Daniel e a Luiza. Nos encontramos no Old Town
Square, que era o ponto inicial de um free walk tour que estávamos querendo
fazer. Esse tour de Praga era muito bem organizado, com vários grupos, cada um
com um guia. Ficamos em um grupo grande, de mais de 40 pessoas, e o nosso guia
foi o Jean-Paul, um cara bem engraçado. Ele começou contando um pouco a
historia da Republica Tcheca, do pessoal e do reino de bastante tempo atrás, e
que por causa deles, aquela região se chama Boemia.
Praga
apresenta também uma arquitetura bem histórica, sendo uma das cidades menos destruídas
durante a 2ª guerra. Parece que Hitler gostava bastante de lá. Quase no final
do tour ele nos contou também que um dos motivos das igrejas judias e de um
antigo bairro judeu terem ficados intactos durante a invasão nazista, é que os
nazistas pensavam em usar esses prédios, depois da guerra, como um museu de uma
civilização extinta.
Mas o tour
começou pela Old Town Guard, e lá, fica um relógio astronômico bem famoso e
complexo. Ele é tão bonito, que com medo que o construtor dele fizesse outros relógios
tão bonitos para outras cidades, o pessoal cegou ele.
O guia
também nos contou várias historias sobre as defenestrações que ocorreram em
Praga, e sobre a resistência de Praga durante a 2ª guerra e durante o domínio
soviético. Uma vez, a união soviética ia invadir a Rep. Tcheca logo depois da
meia noite, que era quando o radio parava de transmitir, e assim, os cidadãos só
iam saber da invasão no outro dia pela manhã. Mas por causa do horário de
verão, quando os soviéticos invadiram, na verdade ainda eram onze horas da
noite, todos ouviram sobre a invasão no radio e tiveram tempo de preparar uma
resistência.
Passamos
também por um antigo teatro onde Mozart se apresentou, e por locais que foram
usados em diversos filmes.
Depois do
tour, fomos conhecer a ponte Charles (Karluv Most, em tcheco), bem famosa e
muito bonita e andamos até a Catedral de São Vito.
De noite,
fizemos um Pub Crawl, e que Pub Crawl. Primeiro, uma hora de open bar. Depois
passamos em dois bares, bem legais, e por fim, a Karlovy Lazne, uma balada de
cinco andares, a maior da Europa central. Mais cedo, ainda de dia, quando vimos
o prédio da balada, ele não prometia muita coisa, mas lá dentro, é animal. Cada
andar tem um tema diferente, e mesmo sendo bem grande, tinha bastante gente.
Não sei como, mas eu ainda acabei encontrando um amigo meu lá, que eu nem sabia
que estava em Praga.
No outro
dia, mesmo morrendo de sono, fomos conhecer o Castelo de Praga. Ao meio-dia,
ainda vimos a cerimonia de troca de guarda. Achamos um restaurante ali por
perto para almoçar, e depois fomos para o aeroporto, voltar para Paris.
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Como eu
fico sempre postergando pra postar esse post, várias coisas vão acontecendo, e
pra não ficar muito atrasado eu vou colocando aqui; ai, daqui a pouco esse post
vai estar gigante.
Mas enfim, essa
terça, dia 4 de setembro, foi meu aniversário, 22 anos. Consigo lembrar como se
fosse ontem que eu estava fazendo 18, e isso já foi a o que... 4 anos. Mas não
vou escrever aqui sobre como eu estou achando que o tempo esta passando rápido.
E pra
comemorar o meu aniversário, vão ter duas semanas de festa na Supélec, essa
semana e a proxima. Festa toda noite, e churrasco todo dia. Tudo bem, na
verdade isso é a semana de integração pros bixos que acabaram de chegar, e
coincidentemente, a aulas deles começaram dia 4, meu aniversário. Mas de
qualquer forma, eu aproveito também.
Mais uma vez... PARABÉNSSSSS!!!!! Você está cada vez mais velho!! rsrsrsrs Muitas festas, muitas viagens e bastante juízo, hein!
ResponderExcluirBeijosss
Suleima
p.s. Ainda guardo a sensação da primeira vez que vi a Torre piscando... Surpreendente!!!
Oi Kenji, sou aluno da usp de Elétrica - Automação e Controle, e estou no processo seletivo de duplo diploma da Supélec... Procurei nos primeiros posts, mas não vi você falar da sua faculdade original. Você ingressou direto ? Também estou na seleção para Centrales e, apesar de preferir a Supélec, ainda tenho minhas dúvidas... Poderia te perguntar por email ?
ResponderExcluirObrigado.
Eae Pedro, eu faço Poli-Usp tbm, controle e automação, e to no esquema de duplo diploma. Manda as perguntas por email que eu respondo. É:
Excluirkenji90@gmail.com
É veio, o tempo está passando hein?!
ResponderExcluirAté já é veterano, né.
Precisamos passear por aí, de novo. Parece que tem mais lugares prá visitar ...
A Torre Eiffel é inesquecível, mesmo. Vamos brindar lá, novamente.
Abração,
Nelson