segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vacances d'hiver - Parte 1 - Bruges e Antwerpen

Várias circunstâncias me levaram a estar sábado passado, às 6 da manhã, sozinho, indo e voltando de um ponto de onibus de um lado e do outro da rua. O meu relogio falava que eu estava adiantado, mas um relogio ali perto dizia que eu estava 5 minutos atrasado. Por fim o onibus chegou, quando eu cheguei na estação do RER não deu tempo de comprar o ticket e tive que entrar correndo no trem, e quando chego na Gare du Nord, percebo que tinha esquecido a minha carta 12-25 em casa. Fiz uma segunda via e quando finalmente entrei no trem, depois de menos de cinco minutos ele já começou a andar.

Pela primeira vez peguei o famoso TGV. Não consegui perceber que ele era tão mais rápido, mas o interior é mais bonito. Ele parou em Lille. Tive que andar até uma outra gare, mas que ficava bem perto, para pegar o trem que ia pra Bruges.

Saindo da gare não sabia exatamente para onde ir, então segui o fluxo. Ele realmente foi para o centro da cidade. Ali perto, tinha um jardim que era de um antigo convento. Lá é um lugar bem bonito e bem calmo também.

Depois, passei pela frente de uma igreja, e por vários canais de um rio que corta a cidade, para chegar até o hostel. Mesmo o hostel ficando praticamento do outro lado da cidade, não tive muitos problemas, pois a cidade é bem pequena.


 


Após deixar a mochila no hostel, fui conhecer melhor a cidade. Bruges é uma antiga cidadezinha medieval. Ela é muito bonita, principalmente a arquitetura antiga. Ela tem duas praças principais. Em uma fica uma grande torre, que é motivo de orgulho para a cidade, e na outra fica a prefeitura e uma pequena basilica.

A torre realmente é muito alta, e imaginava que ali do topo deveria ser um bom local para se ter uma visão panoramica da cidade. Quando fui tentar entrar, vi um aviso dizendo que o prédio estava em reforma e abriria apenas em março. Não seria o ultimo aviso desse tipo que eu veria nessa viagem.



Do lado da prefeitura, fica como uma pequena capela, a Basilique du Saint-Sang. Lá, existe uma reliquia trazida à cidade na época das cruzadas, um pedaço de pano com o sangue de Jesus Cristo.



Na cidade existem outras igrejas também. Elas são bem grandes, mas não estão muito bem conservadas. Em uma, existe uma escultura de Michelangelo. Uma outra, fica atras de um parque, e eu achei que tinha um ar meio sombrio. Dentro dela existia um espelho d’água, bem no meio da igreja.




Almocei um waffle e batatas fritas, que são especialidades belgas e estavam muito bons. Existem vários carros, que funcionam como quiosques e vendem comidas tipicas nas praças.

No final da tarde, quando estava indo pro hostel, acabei me perdendo um pouco. Estava indo na direção pra fora da cidade. Mas com isso, acabei descobrindo que os antigos portões da muralha que cercava a cidade ainda estão lá.
 
Durante todo o dia, ficava chovendo e parando, mas quando eu sai do hostel para ir jantar, estava chovendo muito forte. Acabei entrando no lugar mais perto que encontrei e jantei um kebab. Quando sai, a chuva já tinha passado e fui dar umas voltas no centro.

A cidade estava mais calma ainda, com quase ninguém na rua. Também não existia mais aquele movimento de turistas nas praça principais. Entrei em um pub onde experimentei a cerveja mais famosa da região, a Brugse Zot, fabricada pela De Halve Maan, uma cervejaria que fica na propria cidade. Ela estava muito boa, e o pub era um lugar bem legal.

No domingo de manhã, peguei o trem para Antwerpen, também no norte da Belgica.

Andando por uma grande rua comercial, mas que estava bem tranquila pois no domingo as lojas ficam fechadas, cheguei até a antiga casa do Rubens, que foi transformada em museu. Ele foi um artista muito conceituado, e também colecionador de arte, que morou na cidade.

Ali perto estava o centro velho, onde tem uma igreja realmente grande e uma prefeitura bem bonita. Curioso que tinham vários grupos de escoteiros ali, normalmente com uns adolescentes um pouco mais velhos tomando conta de algumas crianças; e em Bruges eu também vi a mesma coisa.



Na borda do centro velho existe um rio.

Comprei alguns chocolates belgas, que são muito bons, para comer enquanto passeava pelo centro, e almocei batatas fritas, que tinham um molho muito bom. Fui andando até o museu de Belas Artes, que ficava bem longe, para descobrir que ele estava fechado.

No caminho de volta, descobri um parque bem bonito.

Por fim, fui até o museu do diamante. Antwerpen é muito famosa pela lapidação de diamantes, e é a cidade onde são mais negociados diamantes no mundo. O museu era bem legal, contava a historia de alguns diamantes famosos, explicava a criação dos diamantes brutos, e todo o processo de lapidação. No final é possivel ganhar um diamante bem pequeno como souvenir.

3 comentários:

  1. Muito legal!Antwerpen não tive oportunidade de conhecer, mas Bruges é realmente encantadora! Foi muito bom revê-la através de tuas fotos! Bjs., Maria Yvonne

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  2. Uauuu... que viagem! Ouvi que a França oferece uma das maiores malhas ferroviárias do mundo, com viagens confortáveis, seguras e rápidas. E os Trens TGV permitem que seus passageiros viagem diretamente do centro de uma cidade para outra em até 320Km/h. Que beleza, hein? Isso lhe dá oportunidade de fazer viagens e conhecer lugares que, apenas olhando as fotos, já se mostram admiráveis.

    Estou aguardando a próxima parada!!

    Beijos
    Suleima

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  3. Que viagem bacana!!! Fiquei com vontade de passear lá, também.
    Gostaria que você me mandasse umas lembrancinhas. Lá de Antwerpen pode ser uma daquelas pedras (mas tem que ser grande!) de carbono. Não pode ser preta e tem que ter formato de cristal.
    Estou esperando, hein!!!
    Abração,
    Nelson

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