Meus pais
tinham acabado de chegar, as provas mal terminaram, e não perdemos tempo para
aproveitar o primeiro final-de-semana. Alugamos um carro, e saimos de Paris na
sexta, em direção à Normandia. Tivemos um pouco de sorte e pegamos um Peugeot 208,
cheirando a novo, com menos de 3000Km
rodados.
Primeiro,
passamos por Giverny, onde fica a antiga casa de Monet, que possui os jardins
eternizados em seus quadros. Parte do jardim circunda um pequeno lago, que é atravessado
por pequenas pontes, e é lindo. Ainda por cima, tivemos a sorte de ir em uma
época boa, ainda na primavera, com as flores no seu auge. O mais legal, é que
dias depois iriamos ver no museu de l’Orangérie, em Paris, as Nymphéas, que
foram pintadas justamente nesse jardim.
Seguindo de
lá, passamos por Rouen, cidade em que a Joanna d’Arc foi queimada. Existe um
marco no lugar onde foi a fogueira. E pernoitamos na agradável Caen, que apresenta
um castelo do Guilherme, o Conquistador. No outro dia, fomos de carro
percorrendo parte da costa da Normandia.
Aquela
parte de terra da Normandia apresenta uma historia incrivel. Primeiro, a parte
mais recente: é lá que estão as famosas praias do dia D. Lugar em que ocorreu o
desembarcamento; o inicio do fim da Segunda Guerra. As praias ainda guardam
alguns bunkers. Em uma delas esta um imenso cemitério americano, o mesmo que aparece
no final do filme “O Resgate do Soldado Ryan”. Em outra, as marcas das bombas
ainda podem ser vistas.
No entanto,
ali também foi onde Guilherme I nasceu. Uma tapeçaria em Bayeux, com quase 100
metros de comprimento conta a historia dele e de Harold. Ela diz como
Guilherme, duque da Normandia, enfrentou Harold, para se tornar rei da
Inglaterra.
Um pouco
mais afastado dessas prais, passando a peninsula, fica o Monte de Saint-Michael.
E se a sua reputação o precede, existe um motivo. Um antigo mosteiro entalhado
em uma ilha de pedra, que se deselvolveu até virar uma imponente fortaleza. No
entanto, ele nem sempre é uma ilha. Quando fomos, devido a maré baixa, ao redor
do monte, por quilometros, tinha apenas a areia molhada. Dizem que é necessário
ir ao menos duas vezes ao Monte Saint-Michael, uma com a maré alta, e outra com
a maré baixa, pois ambas as visões são deslumbrantes mas bem diferentes.
No final da
viagem passamos por Saint Malo, perto do monte Saint-Michel, praticamente a
divisa entre Normandia e Bretanha. Uma antiga cidade de corsários, cercada
completamente por muralhas. A vião do mar, de cima de suas muralhas, é linda.
Domingo bem
de noite estavamos de volta em Paris. O final de semana foi incrivel, muito bom
poder viajar como meus pais de novo; me fez me lembrar de quando eu era mais
novo e viajavamos de carro. O bom também, é que já era praticamente verão,
então podemos aproveitar a luz do dia até tarde; eram mais de dez horas quando
ficava escuro.
Querido Kenji, é sempre um grande prazer seguir as tuas aventuras por esta Europa tão querida! Curti muito ver você e teus pais, queridos amigos, nesta empreitada! Bjs.,
ResponderExcluirMaria Yvonne
Que viagem deslumbrante!!! Parecia que eu estava em um conto de fadas... Tudo lindo, tudo perfeito! Que alegria viajarmos juntos de novo! Você nos proporcionou momentos inesquecíveis!!!
ResponderExcluirUm grande beijo
Suleima