sexta-feira, 13 de julho de 2012

Normandia


Meus pais tinham acabado de chegar, as provas mal terminaram, e não perdemos tempo para aproveitar o primeiro final-de-semana. Alugamos um carro, e saimos de Paris na sexta, em direção à Normandia. Tivemos um pouco de sorte e pegamos um Peugeot 208, cheirando  a novo, com menos de 3000Km rodados.

Primeiro, passamos por Giverny, onde fica a antiga casa de Monet, que possui os jardins eternizados em seus quadros. Parte do jardim circunda um pequeno lago, que é atravessado por pequenas pontes, e é lindo. Ainda por cima, tivemos a sorte de ir em uma época boa, ainda na primavera, com as flores no seu auge. O mais legal, é que dias depois iriamos ver no museu de l’Orangérie, em Paris, as Nymphéas, que foram pintadas justamente nesse jardim.

Seguindo de lá, passamos por Rouen, cidade em que a Joanna d’Arc foi queimada. Existe um marco no lugar onde foi a fogueira. E pernoitamos na agradável Caen, que apresenta um castelo do Guilherme, o Conquistador. No outro dia, fomos de carro percorrendo parte da costa da Normandia.

Aquela parte de terra da Normandia apresenta uma historia incrivel. Primeiro, a parte mais recente: é lá que estão as famosas praias do dia D. Lugar em que ocorreu o desembarcamento; o inicio do fim da Segunda Guerra. As praias ainda guardam alguns bunkers. Em uma delas esta um imenso cemitério americano, o mesmo que aparece no final do filme “O Resgate do Soldado Ryan”. Em outra, as marcas das bombas ainda podem ser vistas.

No entanto, ali também foi onde Guilherme I nasceu. Uma tapeçaria em Bayeux, com quase 100 metros de comprimento conta a historia dele e de Harold. Ela diz como Guilherme, duque da Normandia, enfrentou Harold, para se tornar rei da Inglaterra.

Um pouco mais afastado dessas prais, passando a peninsula, fica o Monte de Saint-Michael. E se a sua reputação o precede, existe um motivo. Um antigo mosteiro entalhado em uma ilha de pedra, que se deselvolveu até virar uma imponente fortaleza. No entanto, ele nem sempre é uma ilha. Quando fomos, devido a maré baixa, ao redor do monte, por quilometros, tinha apenas a areia molhada. Dizem que é necessário ir ao menos duas vezes ao Monte Saint-Michael, uma com a maré alta, e outra com a maré baixa, pois ambas as visões são deslumbrantes mas bem diferentes.



No final da viagem passamos por Saint Malo, perto do monte Saint-Michel, praticamente a divisa entre Normandia e Bretanha. Uma antiga cidade de corsários, cercada completamente por muralhas. A vião do mar, de cima de suas muralhas, é linda.

Domingo bem de noite estavamos de volta em Paris. O final de semana foi incrivel, muito bom poder viajar como meus pais de novo; me fez me lembrar de quando eu era mais novo e viajavamos de carro. O bom também, é que já era praticamente verão, então podemos aproveitar a luz do dia até tarde; eram mais de dez horas quando ficava escuro.

2 comentários:

  1. Querido Kenji, é sempre um grande prazer seguir as tuas aventuras por esta Europa tão querida! Curti muito ver você e teus pais, queridos amigos, nesta empreitada! Bjs.,

    Maria Yvonne

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  2. Que viagem deslumbrante!!! Parecia que eu estava em um conto de fadas... Tudo lindo, tudo perfeito! Que alegria viajarmos juntos de novo! Você nos proporcionou momentos inesquecíveis!!!

    Um grande beijo
    Suleima

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